O que seria o medo, se não a incerteza do querer;
A ausência e o receio do tentar;
A frustração do errar, a possibilidade do sofrer...
O que seria o medo, se não um grito de confusão;
Um caminho que se segue no escuro;
Os olhos expostos diretamente aos raios do sol;
O que seria o medo, se não olhar para trás e ver que mesmo rodeado segues sozinho;
O que seria o medo?
A fraqueza de experimentar o desconhecido?
A possibilidade de errar novamente?
O deslizar de uma lágrima?
Ocasionar lágrimas?
Não importa o que seria;
De nada vale se não aprendeu a se conhecer;
O amor que prevalece é aquele que sobressai a dor;
Que transforma e é cultivado com o tempo; irrigado com palavras florescendo com os atos;
Tenha medo, muito medo, mas medo de não poder voltar atrás.
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