segunda-feira, 9 de maio de 2011

Eu

As palavras são como um punhal certeiro ao coração;
Dilacerando a carne, deixando o sangue escorrer, até o último pulsar..., onde jaz nada mais que ninguém, somado ao nada que um dia fui...
Muitas vezes palavras são ditas de forma forçosa, obrigadas a saírem pela boca aos montes sem ao menos passar pelo crivo da razão...
É tão ruim saber que um dia eu fui e hoje em nada me resumo... Assim, como sou apenas o que desejas que eu seja, não importando meu sentimento, já que esse fora enterrado um dia sem sua compaixão;
Porque é tão difícil ser o EU que desejo ser, que gosto de ser, que para mim sou? Porque ser EU machuca tanto? Porque? Alguma resposta? Penso que não, pois são apenas indagações lançadas no eco do esquecimento...
Sou tábua esburacada, sou música sem melodia, sou estória sem fim...
Tudo isso por um dia dar aquilo que mais precioso eu tinha, o meu ser, meu eu, meu que hoje faz seu e de mim nada faz...
Será que eu existo???

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