sexta-feira, 9 de abril de 2010

Noite fria, céu escuro, zunido do vento;
Cama vazia, coração partido, ausência, medo...
No meu aconchego, sozinho percebo que sinto,
Sinto saudades, sinto muita saudades;
Saudades de ti, saudades de nós, saudades de mim.
Saudades que alguém, que de tanto doar, hoje deixou de existir.

Calado, sozinho;
Não adianta querer te culpar,
Pelo seu erro, seu mimo de menino.
Seu brincar com sentimentos, de não ter responsabilidade;
De viver a liberdade de quem nunca amou ninguém,
Sou apenas um alguém que um dia te amou.

Mas que hoje se cansou;
Tanta coisa já mudou, e é difícil pra eu lembrar,
As boas lembranças eu não sinto;
O coração não soube registrar...

Não adianta desviar,
Pago esse erro sozinho.
Hoje não sou mais um menino;
Já aprendi o que devo saber...


Digo sem medo de errar que só sofre quem quer VIVER e só vive quem aprendeu a SOFRER!

Um comentário:

Naia Mello disse...

nossa como você é intenso e sabe passar o que sente notoriamente para o papel.
esplendido *-*